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Controle financeiro impede gastos desnecessários

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Sem disciplina, consumidor pode se tornar um devedor em potencial.

O consumo exagerado é um mal que atormenta muita gente. Sem controle financeiro e movida pelo apelo mercadológico do comércio, a pessoa não consegue frear o impulso e gasta desnecessariamente ou além do que deve.

Há consumidor que compra por modismo, status ou pelo simples prazer de ter algo novo, mesmo que não tenha função. O comprador compulsivo apresenta uma vontade incontrolável de levar para casa uma mercadoria, sem critério ou consciência de sua necessidade e condição financeira.

Mais que isso, o hábito de gastar sem parar e de forma errada pode se tornar um vício. O distúrbio tem nome: oneomania, a doença da dívida. Saiba identificar os sinais e confira conselhos para frear os impulsos consumistas.

Descontrole nas compras pode indicar até mesmo transtorno psiquiátrico. Foto: iStock, Getty Images

Como identificar um comprador compulsivo

Os oneomaníacos têm sintomas em comum:

– Fazem compras como forma de compensar momentos de frustração ou tristeza

– Gastam mais dinheiro e tempo que o planejado

– Têm problemas familiares e desgaste nas relações sociais e profissionais em função do comportamento

– Acumulam dívidas e estão sempre atrás de dinheiro para cobrir o saldo devedor no banco

– Compram em quantidades exageradas e sem necessidade

– Dias ou mesmo horas depois de efetuar as compras, sentem frustração.

Com vergonha, muitos mentem ou omitem as compras excessivas e as dívidas. A enfermidade é associada a transtornos do humor e ansiedadedependência de substâncias psicoativas (álcool, drogas ilícitas ou medicamentos), transtornos alimentares (anorexia, bulimia) e de controles de impulsos.

Nos casos mais graves, é necessário tratamento psiquiátrico. Entretanto, em qualquer deles há uma única condição para que a pessoa deixe o problema para trás: a adoção de um plano de controle financeiro.

Como ter controle financeiro

bom senso vai balizar o que deve ser gasto. O que é supérfluo para uns pode não ser para outros. Porém, algumas medidas precisam ser respeitadas.

Primeiro, a pessoa avalia a necessidade da compra. A negociação só deve ser feita se o produto irá trazer realmente algum benefício.

O segundo passo é ter ciência da possibilidade de pagamento. Sem controle financeiro, compras parceladas tornam-se futuros incômodos.

Por fim, o consumidor tem que estar atento às demais oportunidades encontradas. Muitas vezes, um produto similar é tão bom quanto e mais barato que o escolhido inicialmente e de forma afoita.

Os economistas aconselham que, antes de contrair novas despesas, a pessoa precisa pagar as já existentes.

Diante de tantos pagamentos, receitas, despesas, prazos e parcelas, o indicado é organizar tudo em uma planilha. Há uma série de programas e aplicativos disponíveis na internet. Se não se familiarizar com a tecnologia, as contas devem ser calculadas no papel mesmo. O importante é nunca deixar as despesas ultrapassarem as receitas.

Com planejamento, o contribuinte, além de gastar adequadamente, acumulará reservas.  
Uma boa saúde monetária passa necessariamente pela redução nos gastos, mas também pela estratégia de investimento. Com controle financeiro adequado a sua realidade, a pessoa tem grandes chances de ver suas economias prosperarem.

Suas finanças estão controladas? Ou você é daqueles que gastam mais do que devem? Compartilhe suas dúvidas conosco!

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