Politraumatismo: tudo que você precisa saber

Você já ouviu falar de politraumatismo? É o nome técnico para quando alguém sofre várias lesões graves ao mesmo tempo, geralmente em acidentes de carro, quedas altas ou situações de violência. Quando o corpo recebe múltiplos impactos, o risco de complicações aumenta muito, e o tratamento precisa ser rápido e bem coordenado.

Principais causas e sinais de alerta

Os acidentes de trânsito são a maior fonte de politraumatismo. Bate‑voltas, colisões frontais e atropelamentos costumam gerar lesões em cabeça, peito, abdômen e membros ao mesmo tempo. Outra causa frequente são quedas de altura – imagine alguém caindo de um prédio ou de um andaime. Violência física grave, como tiros ou explosões, também pode provocar politraumatismo.

Os sinais que indicam que a pessoa pode estar em um estado de politraumatismo vão além da dor visível. Se a vítima apresenta hemorragia intensa, perda de consciência, respiração ofegante ou sinais de choque (pele fria, suor frio, pulso rápido), o quadro é crítico. Também fique atento a deformidades óbvias, incapacidade de mover membros e sangramentos internos que não são aparentes por fora.

Como funciona o atendimento de emergência

O primeiro passo é garantir que a cena seja segura para socorristas e vítimas. Depois, a equipe de resgate aplica o protocolo ABC (vias aéreas, respiração e circulação). Cada lesão é avaliada simultaneamente, mas a prioridade é salvar a vida: controlar hemorragias, estabilizar a coluna e garantir oxigenação.

Na maioria dos hospitais, uma equipe multiprofissional – médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e técnicos de radiologia – trabalha junta. Eles usam exames rápidos, como tomografia e ultrassom, para identificar lesões internas que não dão para ver a olho nu. O tratamento pode envolver cirurgia de emergência, transfusão de sangue e, em casos críticos, cuidados intensivos.

Depois que a situação está estabilizada, entra a fase de reabilitação. Fisioterapia precoce ajuda a prevenir complicações como trombose e perda de massa muscular. O objetivo é recuperar a mobilidade e a autonomia o mais rápido possível, respeitando o ritmo de cada paciente.

Prevenir o politraumatismo também faz parte do cuidado. Usar cinto de segurança, capacete em motos e bicicletas, respeitar limites de velocidade e instalar dispositivos de segurança em obras são medidas simples que salvam vidas. Educação sobre risco de quedas em idosos e cuidados ao operar máquinas pesadas também reduzem a incidência.

Em resumo, politraumatismo é um desafio que exige rapidez, equipe bem treinada e um plano de tratamento que vai da emergência à reabilitação. Se você estiver em situação de risco, lembre‑se de chamar o serviço de urgência imediatamente e nunca tente mover a vítima sem orientação profissional, pois isso pode agravar lesões internas.

Ficar atento aos sinais e agir com calma pode fazer toda a diferença entre a vida e a morte. Seja motorista, pedestre ou responsável por uma obra, adote hábitos seguros e incentive quem está ao seu redor a fazer o mesmo. Assim, diminuímos as chances de um politraumatismo acontecer e aumentamos a probabilidade de um desfecho positivo quando ele ocorre.

13
ago
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