Transferência de Juninho mexe com os bastidores do Paysandu
O Paysandu vive dias agitados após anunciar a venda em definitivo do meia Juninho para o ABC, equipe que disputa a Série C do Campeonato Brasileiro. O negócio, fechado no dia 25 de março de 2025, chamou atenção tanto pela movimentação do mercado quanto pelo contexto em que acontece: Juninho era peça conhecida no elenco do Papão, acumulando conquistas recentes e uma presença marcante nos últimos dois anos.
Desde que chegou ao Paysandu em abril de 2023, Juninho, hoje com 26 anos, ajudou o clube a reescrever mais um capítulo de superação. Foram três títulos: Campeonato Paraense, Copa Verde e a cobiçada Taça de acesso à Série B. Esses números por si só já colocam Juninho na memória dos torcedores, mas o meia também se destacou pela regularidade — ele jogou 43 partidas, balançou a rede uma vez e deu três assistências decisivas em jogos importantes.
A movimentação não é exatamente uma surpresa nos bastidores. O ABC já tinha sondado Juninho em 2023, mas, na época, ele optou por continuar em Belém. A escolha fez sentido, já que seu protagonismo ajudou a equipe bicolor a conquistar o acesso. Agora, a proposta finalmente se concretizou, e, apesar da saída, o Paysandu manteve uma parte dos direitos econômicos do atleta, mostrando preocupação em garantir retorno financeiro em eventuais transferências futuras.
O anúncio da saída de Juninho mexeu com a torcida, especialmente pelo momento: o Paysandu já prepara o elenco para encarar a Série B. O setor do meio-campo perde uma peça experiente, deixando a responsabilidade maior nas mãos de Giovanni, Marlon e Delvalle, que agora vão disputar espaço e minutos para suprir a ausência do antigo dono da camisa.
ABC investe na experiência de Juninho em busca do acesso
Pelo lado do ABC, o acerto com Juninho chega como parte de um plano claro: armar um elenco competitivo e experiente para tentar subir de divisão. A chegada do meia, que neste início de 2025 vinha sendo acionado como reserva — entrou seis vezes vindo do banco —, é vista pela diretoria potiguar como uma oportunidade para agregar qualidade técnica e experiência vencedora ao grupo. O clube não esconde que aposta na bagagem adquirida por Juninho em decisões recentes e nos títulos curiosamente conquistados em pouco tempo.
Enquanto a diretoria do Papão corre para reforçar o elenco e promover entrosamento entre os novos titulares do meio, ABC espera que Juninho encontre protagonismo e ajude a equipe a dar o salto que têm como meta para o ano. Agora, com a camisa do time potiguar, Juninho terá a missão de transformar regularidade e experiência em algo que fale alto dentro de campo, atendendo à pressão de uma Série C cada vez mais disputada.
No Paysandu, este tipo de transferência também serve como sinal para a torcida: o clube vive um novo ciclo de renovação no elenco, com uma aposta em nomes que já estavam no grupo e também em novas contratações. Já quem acompanha de perto o mercado, sabe que esse tipo de movimentação é próprio do futebol nacional, em que segurar talentos exige jogo de cintura e criatividade no planejamento financeiro.
Um ponto que merece destaque é a manutenção de parte dos direitos do jogador — estratégia para, quem sabe, lucrar em uma futura venda, caso Juninho desponte com a camisa do ABC e atraia olhares de clubes de divisões superiores. Assim, o Paysandu segue atento ao desempenho de um ex-titular, agora adversário em potencial no cenário nacional.
Luan Henrique
junho 1, 2025 AT 01:28O Paysandu fez o que tinha que fazer: vendeu um atleta que tinha valor de mercado e reinvestiu na renovação do elenco. Juninho foi importante, sim, mas o futebol é assim - quem não se adapta ao ciclo, sai. A manutenção dos direitos econômicos mostra que a diretoria está pensando no longo prazo. A torcida pode sentir saudade, mas o clube está construindo algo sustentável.
Parabéns pela transparência e pela coragem de apostar em novos nomes. A Série B vai exigir mais do que nostalgia - vai exigir estrutura.
Déborah Debs
junho 2, 2025 AT 01:13Juninho não foi só um jogador. Foi um poema em movimento - aquele tipo de atleta que a gente não percebe até ele sumir. As assistências não aparecem nos holofotes, mas nas esquinas do campo, nas jogadas que ninguém anota, nas faltas que ele não reclama. Ele deixou um silêncio de quem já cantou todas as músicas que o estádio precisava ouvir.
E o ABC? Ah, eles não compraram um jogador. Compraram uma memória que ainda não sabe que é valiosa. Talvez, lá, ele se torne o símbolo de algo maior: a ideia de que o futebol não é só de estrelas, mas de almas que carregam títulos dentro de si, mesmo sem elas na camisa.
Thaís Fukumoto Mizuno
junho 2, 2025 AT 06:29eu acho que o paysandu tá no caminho certo, mesmo que dê saudade... juninho foi um guerreiro, mas o time precisa de novos rostos, sabe? eu vi o giovanni treinando e ele tá com uma energia diferente, tipo... mais fome.
é bom ver que o clube não tá só vendendo, tá planejando. e esse negócio de manter direitos econômicos? isso é inteligente, mesmo que a gente não entenda direito. o importante é que o clube não tá perdendo nada, só trocando um tempo por outro.
torço pra juninho dar certo no abc, mas também torço pra o nosso time crescer sem ele. é assim que a gente se torna grande, né?
Gabriel Bressane
junho 2, 2025 AT 16:40Que surpresa. Um jogador de 26 anos com 3 assistências e 1 gol vira lenda. O Paysandu vendeu um cara que não fez nada de extraordinário e agora falam como se tivesse perdido o Pelé.
Se isso é renovação, então o futebol brasileiro é um circo de mentiras. ABC quer experiência? Então que compre um jogador que já jogou Série A. Não um que só brilhou em Copa Verde.
Felipe Vieira
junho 3, 2025 AT 03:02Juninho foi vendido e agora todo mundo tá fazendo discurso de renovação mas no fundo é só porque o clube tá sem grana
o abc tá comprando um reserva que nunca jogou 90 minutos sequer e o paysandu tá fingindo que isso é estratégia
o time tá fraco e ninguém quer admitir