Eduardo Paes – quem é, o que faz e as novidades
Se você curte ficar por dentro da política carioca, provavelmente já ouviu falar de Eduardo Paes. Depois de duas gestões como prefeito (2009‑2016) ele voltou ao cargo em 2021 e tem sido protagonista de quase tudo que acontece na cidade.
Paes nasceu no Rio, estudou Administração e começou a carreira na Secretaria de Transportes. Seu nome ficou conhecido nacionalmente quando liderou a obra da Linha 4 do metrô e o programa de revitalização da zona portuária. Desde então, ele costuma aparecer nas manchetes, seja por lançamentos de obras gigantes ou por controvérsias envolvendo obras públicas.
Carreira e principais marcos
Durante a primeira passagem como prefeito, Paes lançou o Rio de Janeiro “Cidade das Olimpíadas”. O grande evento de 2016 trouxe investimentos em infraestrutura, mas também deixou dívidas que ainda pesam no orçamento municipal. Depois de um período como deputado federal, ele voltou ao comando da capital e apostou em projetos de mobilidade sustentável, como a expansão de ciclovias e a implantação de ônibus elétricos.
Um dos pontos que atrai muita atenção é o plano de “Rio 2030”, que promete melhorar moradia, saúde e segurança. Paes costuma dizer que a meta é transformar a cidade em um exemplo de gestão moderna, mas críticos apontam que a burocracia ainda atrapalha a execução.
Projetos atuais e impactos no Rio
Nos últimos meses, o foco tem sido a renovação da zona portuária, a modernização da rede de energia e o reforço da limpeza urbana. A CPFL, por exemplo, anunciou R$ 120 milhões para eficiência energética em hospitais, um movimento que tem a ver com a política de redução de custos que Paes defende.
Outro assunto quente é a mobilidade: a ampliação das linhas de BRT e a introdução de veículos elétricos nos transportes públicos. Paes destaca que isso deve cortar emissões e melhorar a qualidade de vida nos bairros mais críticos.
Além das obras, o prefeito tem mantido a atenção nos eventos esportivos e culturais. A cidade recebeu a chamada para a Copa do Mundo de 2026, e Paes já está negociando estádios e hotéis para garantir que o Rio esteja pronto.
Se você está acompanhando as notícias, deve ter visto que a Mega‑Sena acumulou quase R$ 47 milhões recentemente, o que mexe com o humor dos cariocas. Enquanto isso, Paes continua promovendo programas sociais que visam reduzir a desigualdade, como o “Rio para Todos”, que oferece bolsas de estudo e cursos profissionalizantes.
Paes também investe pesado nas redes sociais. Ele costuma usar Instagram e Twitter para divulgar obras concluídas, responder a reclamações de moradores e até puxar enquetes sobre serviços públicos. Essa proximidade digital ajuda a criar uma imagem mais humana, embora alguns críticos digam que ele ainda foge de perguntas difíceis.
Desafios financeiros continuam sendo o grande obstáculo. A dívida municipal ultrapassa R$ 30 bilhões, e o equilíbrio entre projetos de grande porte e a necessidade de manter serviços essenciais gera debates acalorados no Conselho Municipal. Paes tem defendido parcerias público‑privadas para atrair investimentos, mas a sociedade civil costuma questionar a transparência desses acordos.
Por fim, vale lembrar que a gestão de Paes não acontece isolada. Ele conta com secretários como o de Mobilidade, que supervisiona o parque de ônibus elétricos, e o de Cultura, responsável por eventos como o Carnaval e a Bienal de Arte. Quando esses setores funcionam bem, a popularidade do prefeito sobe; quando há falhas, as críticas aumentam.
Em resumo, Eduardo Paes segue sendo uma figura central na política do Rio. Sua trajetória mistura projetos ambiciosos, críticas e uma constante busca por recursos para manter a cidade funcionando. Ficar de olho nas decisões dele ajuda a entender pra onde o Rio de Janeiro está caminhando.
Alexandre Ramagem, do PL, demonstrou satisfação com seu desempenho nas eleições municipais do Rio de 2023, mesmo sendo derrotado no primeiro turno por Eduardo Paes (PSD), que obteve 60.47% dos votos válidos, enquanto Ramagem conseguiu 30.81%. Ramagem, que acompanhou a apuração com Jair Bolsonaro, seu filho Carlos Bolsonaro e outros aliados, destacou a surpresa pelo resultado e explicou que a falta de segundo turno se deu pelo fraco desempenho dos outros candidatos.
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