Eleições Rio 2023: Ramagem Celebra Desempenho Surpreendente Apesar da Derrota

Postado por Luciana Macedo
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Eleições Rio 2023: Ramagem Celebra Desempenho Surpreendente Apesar da Derrota

Uma Disputa Acirrada nas Eleições do Rio de Janeiro

Em um clima de expectativa e tensão, o primeiro turno das eleições municipais do Rio de Janeiro revelou resultados que surpreenderam muitos, inclusive o candidato pela legenda do PL, Alexandre Ramagem. Com 30.81% dos votos válidos, Ramagem enfrentou o atual prefeito Eduardo Paes, do PSD, que conseguiu assegurar sua reeleição ao conquistar 60.47% dos votos. Mesmo com a derrota, Ramagem destacou estar satisfeito com o desempenho obtido, algo que ele e seus apoiadores consideraram um feito notável e à revelia das previsões das pesquisas eleitorais.

O Apoio de Bolsonaro e seu Impacto

Ramagem acompanhou a apuração dos votos de um lugar peculiar e carregado de simbolismo: a residência do ex-presidente Jair Bolsonaro, localizada na emblemática Barra da Tijuca. A presença de Bolsonaro, juntamente com seu filho, o vereador Carlos Bolsonaro, sinaliza o estreito relacionamento e apoio da família a Ramagem. Tal apoio teve um papel considerável na estratégia eleitoral de Ramagem, que, mesmo enfrentando a derrota, procurou destacar o apoio que recebeu ao longo de sua campanha.

Em suas declarações pós-eleição, Ramagem ressaltou que o cenário foi de certa forma um "segundo turno antecipado", dado o ritmo acirrado das votações e a estratégia seguida pelo seu partido. Ele afirmou que, caso houvesse mais tempo, talvez pudesse ter buscado um segundo turno de maneira mais direta contra Paes, o que não ocorreu devido ao desempenho abaixo do esperado de outros candidatos da corrida eleitoral.

Superando Expectativas

Superando Expectativas

O candidato Ramagem descreveu seu desempenho como "extraordinário", destacando que o percentual de 31% obtido em sua candidatura seria competitivo em outras capitais do Brasil em um segundo turno. Ramagem e seus aliados acreditam que, em outro contexto ou cidade com diferentes candidatos e dinâmicas de votação, esses números poderiam ter impulsionado a corrida eleitoral para além do esperado.

A visão de Ramagem sobre a política no Rio não se desfez com a perda no primeiro turno. Líderes dentro e fora da campanha ficaram convencidos de que sua presença forte e novas abordagens políticas trouxeram uma visão fresca para os eleitores, ainda que não tenha sido suficiente para desbancar o atual prefeito. Essa narrativa de superação tem sido frequente em discursos pós-eleitorais tanto de Ramagem quanto de seus coordenadores de campanha.

Visão de Futuro e Novas Estratégias

Agora que as eleições terminaram, Ramagem promete continuar engajado em assuntos importantes para o Rio de Janeiro, utilizando sua visibilidade e recente experiência eleitoral para moldar estratégias futuras e engajamento contínuo com a população. Os rumos que o político tomará daqui por diante serão observados com atenção não apenas por seus apoiadores, mas também por seus concorrentes e analistas políticos que buscam entender como dinâmicas internas e externas moldarão as novas frentes da política carioca.

Em suas palavras finais sobre o processo eleitoral, Ramagem fez questão de agradecer a todos que se envolveram e acreditaram em seu projeto para a cidade, marcando a eleição como uma etapa iniciada de uma missão mais ampla, ressaltando a importância de estabilidade e planejamento em futuras campanhas.

Enquanto isso, a administração de Paes prossegue mais uma vez sua jornada de liderança no comando da cidade maravilhosa, trazendo consigo os desafios de gestões anteriores e um ciclo contínuo de busca por soluções para os problemas que acometem o Rio, incentivando, assim, uma observação atenta dos passos dos atores políticos à medida que o brilho das eleições se dissipa e dá lugar à dura realidade da governança.

20 Comentários

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    Joseph Etuk

    outubro 7, 2024 AT 20:19
    30% é muito, mas não é suficiente pra vencer um paes. ponto.
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    Robson Batista Silva

    outubro 9, 2024 AT 06:04
    Olha, eu não sou nem um pouco fã do Ramagem, mas tem que reconhecer que ele fez um trabalho impressionante num território tão dominado pelo PSD. A estrutura de poder no Rio é uma máquina de guerra, e ele conseguiu quebrar a parede com uma campanha quase artesanal. O que mais me impressiona? Ele não teve apoio da mídia tradicional, nem dos grandes empresários, e ainda assim chegou perto de 31%. Isso não é acaso, é estratégia. E o fato de ele ter feito isso com o Bolsonaro no pé dele? Isso é um sinal de que o eleitorado carioca tá cansado de políticos de fachada. Não é só voto de protesto, é voto de expectativa. E isso é perigoso pra quem tá no poder há décadas. O que o Paes fez? Ele não venceu com ideias, ele venceu com medo. Medo de mudança. Medo de incerteza. Medo de um futuro que não seja o mesmo de sempre. E aí? Será que ele tá preparado pra governar um Rio que já tá mudando, ou só vai continuar repetindo os mesmos discursos de 2016?
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    Annye Rodrigues

    outubro 11, 2024 AT 02:04
    Ramagem fez história... mesmo perdendo. É isso que importa agora. ❤️
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    Mateus Furtado

    outubro 12, 2024 AT 08:28
    Aí vem o clássico: 'mas ele teve apoio do Bolsonaro!'... e daí? Isso é um fato, não um juízo de valor. O que importa é que ele mobilizou um eleitorado que acreditava que não tinha voz. E isso é poder. O sistema quer que a gente veja isso como uma guerra ideológica, mas na verdade é uma luta por representação. Ramagem não é um líder, ele é um símbolo. Um símbolo de que o Rio pode ser mais do que um palco de oligarquias. E se ele não venceu? Bom, talvez o segundo turno não tenha acontecido, mas o terceiro turno já começou. É só questão de tempo. E o Paes? Ele tá no poder, mas tá no modo defensivo. E defesa não constrói nada. Só mantém o status quo. E o status quo já tá falindo.
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    Mara Pedroso

    outubro 12, 2024 AT 11:16
    Se vocês acham que o Ramagem chegou a 30% por mérito, tá enganado. Tudo isso foi planejado. O Bolsonaro tá usando o Rio como laboratório pra um novo movimento nacional. Eles querem criar um 'partido da raiva' e transformar o Rio no novo Texas do Brasil. Aí vem o discurso de 'superar expectativas'... mas é só fumaça. Eles não querem governar, querem destruir. E o pior? A galera cai de boca. A gente tá sendo manipulado por um jogo de poder que nem entende. E ninguém fala disso. Porque se falar, vira 'inimigo da democracia'. Sério, acordem.
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    Aline Borges

    outubro 13, 2024 AT 19:35
    Ramagem é o clássico político que vira herói só porque perdeu. Tipo: 'ah, mas ele foi corajoso!'... e daí? O povo quer resultado, não drama. Ele teve 30%? Legal. Mas o Paes tem 60%. Isso não é 'surpresa', isso é democracia funcionando. E o fato de ele ter feito campanha na casa do Bolsonaro? Isso não é estratégia, é desespero. Ele tá tentando se vender como o 'anti-Paes' e esqueceu que o povo não quer outro Bolsonaro, quer um prefeito que conserte o lixo, a segurança e o transporte. Mas claro, pra quem vive no mundo das ideias, isso é 'burguês'.
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    Pra QUE

    outubro 14, 2024 AT 22:32
    O desempenho dele foi realmente notável. Muitos não acreditavam que um candidato sem estrutura de partido tradicional conseguiria isso. E ele fez com pouco, mas com propósito. Isso é inspirador.
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    Cleyton Keller

    outubro 15, 2024 AT 16:59
    O que realmente importa não é o percentual, mas a desconstrução do mito da invencibilidade do PSD. Ramagem não venceu eleições, ele venceu narrativas. E isso é mais perigoso para o poder do que qualquer voto. Ele provou que o eleitorado carioca não é um rebanho. Ele provou que a apatia pode ser convertida em engajamento. E isso assusta. Porque quando o povo começa a pensar, o poder perde o controle. E o Paes? Ele governa com o medo como principal ferramenta. Mas o medo é frágil. Um dia ele se cansa. E aí? O que resta?
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    jhones mendes silva costa

    outubro 17, 2024 AT 01:56
    👏 Parabéns, Ramagem. Mesmo sem vencer, você mostrou que é possível fazer política com integridade. O Rio precisa de mais gente assim. 🙌
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    Wagner Langer

    outubro 17, 2024 AT 07:29
    E se eu te disser que a votação não foi real? Que os sistemas de apuração foram manipulados? Que os votos do Ramagem foram 'ajustados' pra manter o status quo? O Paes tem ligações com empresas de tecnologia que controlam os sistemas eleitorais... e o Bolsonaro? Ele já denunciou isso antes. Não é coincidência que o Ramagem tenha sido o único candidato a ter sua campanha invadida por hackers. Eles não querem que alguém desafie o sistema. Eles querem que a gente acredite que a democracia é um jogo limpo... mas não é. É um jogo de cartas marcadas. E o Ramagem? Ele foi o único que tentou abrir o jogo. E por isso, foi silenciado.
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    Victor Degan

    outubro 17, 2024 AT 15:32
    Acho que ninguém tá falando da parte mais importante: o Ramagem fez campanha com orçamento de R$ 5 milhões. O Paes gastou mais de R$ 200 milhões. E mesmo assim, ele chegou a 31%. Isso é um golpe no sistema. Isso é o povo dizendo: 'não precisamos de dinheiro, precisamos de verdade'. E isso é mais poderoso do que qualquer voto. A gente tá vivendo um momento histórico. Não é só eleição. É uma revolução silenciosa. E o pior? Ninguém tá notando. Porque o sistema não quer que a gente veja. Mas eu vejo. E você?
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    Fabrício Cavalcante Mota

    outubro 17, 2024 AT 23:07
    30%? Isso é traição. O Rio é brasileiro, não um laboratório de esquerda disfarçada. Ramagem é um traidor da pátria por se aliar ao Bolsonaro. Ele tá servindo aos interesses de uma elite que quer destruir o Brasil. E o povo cai nisso? É patético. Paes é o único que entende o que é o Rio. E ele vai continuar. Porque o Brasil não pode ser governado por sonhadores. Precisa de homens de ação. E Ramagem? Ele é só um sonhador com um discurso bonito.
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    Paula Beatriz Pereira da Rosa

    outubro 18, 2024 AT 22:24
    ele perdeu. ponto final.
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    Dárcy Oliveira

    outubro 19, 2024 AT 01:46
    O Ramagem não é perfeito, mas ele trouxe algo que ninguém mais tinha: coragem. E isso, no Rio de hoje, é raro. Não importa se ele perdeu. Ele abriu caminho. E isso é o que conta.
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    Leandro Eduardo Moreira Junior

    outubro 20, 2024 AT 12:05
    É imperativo que se analise, com rigor metodológico e sob a ótica da teoria da legitimidade democrática, o fenômeno da ascensão de candidatos não alinhados aos partidos hegemônicos. A margem de erro estatístico das pesquisas eleitorais, aliada à influência das redes sociais e à fragmentação da mídia tradicional, cria um ambiente de dissonância cognitiva que potencializa a emergência de candidatos como Ramagem. Ainda assim, a vitória de Paes, com 60,47% dos votos válidos, demonstra a persistência da estrutura de poder institucionalizada. A questão central não é a derrota de Ramagem, mas a fragilidade do sistema representativo em absorver demandas emergentes.
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    Guilherme Barbosa

    outubro 21, 2024 AT 07:25
    31% é só o começo. O que vocês acham que vai acontecer em 2028? O Paes tá no poder, mas tá envelhecendo. O Ramagem tá na mente do povo. E aí? Aí começa a guerra real. E essa guerra não é de voto. É de memória. Quem vai lembrar de quem? Quem vai ser o herói da próxima geração? O cara que venceu? Ou o cara que desafiou o sistema?
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    Maria Eduarda

    outubro 22, 2024 AT 01:45
    ramagem fez o q o povo queria: falou a verdade. o paes só fala o q os ricos querem ouvir. ponto.
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    Luciana Silva do Prado

    outubro 23, 2024 AT 23:22
    Você acha que ele realmente acredita no que fala? Ou só está usando o discurso de 'superar expectativas' pra manter o status de 'líder da oposição'? Porque se ele não venceu, então o que ele quer? Poder? Reconhecimento? Ou só quer ser lembrado como o 'herói que desafiou o sistema'? Porque se for isso... ele já venceu. E isso é o mais perigoso de tudo.
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    Ênio Holanda

    outubro 25, 2024 AT 09:25
    Ramagem não venceu a eleição, mas venceu o sistema. Ele provou que é possível construir uma campanha sem os tradicionais mecanismos de poder. E isso é o que realmente assusta os que estão no topo. A mudança não vem de cima. Vem de baixo. E ele é a prova disso.
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    diana cunha

    outubro 27, 2024 AT 07:27
    eu acho que o ramagem é o futuro. e o paes? o passado. e o passado tá morrendo.

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