Roque fala sobre meses difíceis no Barcelona
Vitor Roque chegou ao Barcelona cercado de expectativas. Aos 19 anos, o atacante brasileiro não imaginava que o sonho catalão se tornaria um período tão difícil. Em sua primeira entrevista após a transferência para o Real Betis, Roque contou que chegou a passar pouco mais de meio ano 'sem sorrir'. O ambiente do clube, a pressão, e até o isolamento fora de campo mexeram com seu emocional. Para Roque, a frustração tomou conta não só dele, mas também da família, que vivia o dia a dia de adaptação na Espanha.
O jovem revelou que só recuperou a alegria depois do empréstimo ao Betis. O sorriso, garantiu ele, voltou junto com a sensação de leveza para todos ao redor. Segundo Roque, sua família é peça-chave para o bom momento: 'Agora estamos todos sorrindo de novo', disse em tom de alívio durante sua apresentação no novo clube, colocando em palavras aquilo que parecia impossível durante meses na Catalunha.
Estreia com gol e confiança renovada no Betis
Nesse novo capítulo, o Betis virou sinônimo de recomeço. A recepção calorosa de ídolos como Joaquín Sánchez foi um ponto alto. Joaquín, conhecido por sua relação próxima com o elenco, destacou o clima positivo do vestiário, algo que Roque percebeu na prática desde o primeiro dia. E já chegou mostrando serviço: marcou em sua estreia em casa contra o Leganés, surpreendendo até a si mesmo e admitindo que o gol foi fundamental para recuperar a confiança perdida.
A motivação está em alta. Roque já estabeleceu uma meta ambiciosa: quer marcar mais de 15 gols nesta temporada. Para isso, diz estar se dedicando à adaptação ao sistema de jogo do técnico Manuel Pellegrini. O técnico chileno, aliás, faz questão de blindar o jovem atacante. Pellegrini pediu paciência à torcida ao lembrar que o desenvolvimento de Roque é um projeto de longo prazo. Segundo ele, a oportunidade no Betis só aconteceu porque faltou um pouco mais de precisão na frente do gol enquanto esteve no Barcelona.
Roque fica emprestado ao Betis até o fim da temporada 2024-25, mas o Barcelona ainda mantém cartas na manga e pode repensar o futuro do atacante. Enquanto isso, Roque aposta todas as fichas em uma virada no sul da Espanha, focando no próprio crescimento e na felicidade recém-encontrada junto à família.
Wanderson Rodrigues Nunes
agosto 3, 2025 AT 13:46Vitor Roque é o tipo de jogador que a gente sonha ver crescer sem ser esmagado pela máquina do futebol europeu. Só de ouvir ele falar que passou seis meses sem sorrir, dá vontade de abraçar. A pressão no Barça é insana, e ele não tinha nem 20 anos. Que bom que encontrou um lugar onde o clima é humano, e não uma prisão com uniforme.
Se o Betis continuar assim, ele pode virar um ídolo de verdade. Não por gols, mas por resgatar a alegria de jogar.
Quem sabe um dia a gente não vê ele voltando pro Barça... mas como um cara que já passou pelo inferno e voltou mais forte?
Valdir Costa
agosto 5, 2025 AT 07:59Paulo Fernando Ortega Boschi Filho
agosto 5, 2025 AT 20:44Victor Costa
agosto 6, 2025 AT 20:46jeferson martines
agosto 8, 2025 AT 18:22Tereza Kottková
agosto 9, 2025 AT 21:00Paulo Ferreira
agosto 10, 2025 AT 14:13Avaline Fernandes
agosto 10, 2025 AT 18:12Alexsandro da Silveira
agosto 11, 2025 AT 22:56Mirian Aparecida Nascimento Bird
agosto 13, 2025 AT 01:32Que lindo ver um jovem voltando a sorrir depois de tanto sofrimento. O futebol deveria ser isso: alegria, crescimento, família. O que ele passou não é normal, e é triste que tantos garotos passem por isso. Mas ele encontrou o caminho de volta. E isso é inspirador.
Se ele conseguir os 15 gols, ótimo. Mas mesmo que não consiga, já venceu. Porque ele voltou a ser humano. E isso vale mais que qualquer troféu.
Edna Kovacs
agosto 13, 2025 AT 13:28Joseph Horton
agosto 14, 2025 AT 03:41paulo victor Oliveira
agosto 14, 2025 AT 08:27Olha, eu não sou nem torcedor de futebol, mas esse caso me pegou no peito. Imagina você, com 19 anos, saindo do Brasil com a cabeça cheia de sonhos, e chegando num clube onde todo mundo te espera como um messias, mas ninguém te ensina a respirar? A pressão é tão grande que você esquece de quem você é. E o pior? Você acha que é culpa sua. Mas não é. É do sistema. O Barça tem dinheiro, história, milhões de torcedores... mas não tem alma. O Betis, por outro lado, tem Joaquín. Um cara que jogou 20 anos lá, que sabe o que é sofrer, que sabe o que é amar. E ele viu o garoto caindo e estendeu a mão. Não foi por contrato. Foi por humanidade. E isso... isso é mais raro do que um gol de voleio na final da Champions.
Se Roque marcar 15 gols? Legal. Mas se ele continuar sorrindo? Isso é mil vezes mais importante. Porque o futebol não é só o que acontece no campo. É o que acontece dentro da gente.
Uriel Castellanos
agosto 15, 2025 AT 05:09Thays Castro
agosto 16, 2025 AT 15:03Pra QUE
agosto 17, 2025 AT 22:49Robson Batista Silva
agosto 19, 2025 AT 17:04Mateus Furtado
agosto 20, 2025 AT 15:55Essa história não é só sobre um garoto que marcou um gol. É sobre o futebol moderno se esquecendo do que importa: as pessoas. O Barça tratou Roque como um ativo financeiro. O Betis tratou ele como um ser humano. E aí está a diferença entre um clube e uma corporação.
Pellegrini não é só um técnico. Ele é um mentor. Ele entende que desenvolvimento não é só técnica. É confiança. É segurança. É espaço para errar. E o que o Betis fez? Deu a ele esse espaço. Sem pressa. Sem gritos. Sem redes sociais. Só futebol e respeito.
Se ele marcar 15 gols? Ótimo. Mas se ele só continuar sorrindo? Isso já é uma vitória que nenhum troféu pode comprar. E se o Barça olhar com atenção, talvez aprenda uma lição que nem o Neymar, nem o Ansu Fati, nem o Gavi conseguiram ensinar: talento sem acolhimento vira lixo.