Atlético Mineiro treina sob pressão e dívida bilionária
O ambiente na Arena MRV nunca esteve tão tenso quanto agora. No treino do dia 23 de julho, o atacante Rony chamou atenção ao participar do trabalho sob os olhares atentos da diretoria, com o clube imerso numa das piores crises financeiras de sua história. O Atlético Mineiro, que acumula uma dívida enorme de mais de R$1,8 bilhão, vive momentos de incerteza mesmo prestes a disputar um jogo decisivo pela Copa Sul-Americana.
No dia seguinte à atividade, o Galo recebe o Atlético Bucaramanga, precisando apenas de um empate para avançar na competição graças à curta vantagem conquistada na Colômbia. Mas o clima nos bastidores é de total desconforto. Os salários e premiações estão atrasados, o que levou pelo menos três jogadores de destaque — Guilherme Arana, Gustavo Scarpa e Igor Gomes — a fazerem reclamações formais por meio de processos trabalhistas. Rony, que chegou a entrar com uma ação, decidiu retirar o pedido judicial às vésperas do duelo.
Torcida não perdoa: protestos contra a diretoria e cobranças públicas
Os problemas financeiros escancarados acabaram respingando direto nas arquibancadas. No dia 25 de julho, dezenas de torcedores ocuparam a entrada da Arena MRV empunhando faixas e cartazes. As críticas recaíram principalmente sobre o investidor Rubens Menin, o vice-presidente Renato Salvador e o presidente Sérgio Coelho. Chamados de responsáveis pela "bagunça administrativa", eles viraram alvo de hostilidade e desconfiança da Massa Atleticana, que não entende como um clube tão grande se afunda em dívidas mesmo recebendo investimentos privados.
A frequência dessas manifestações só aumentou nos últimos meses, intensificando na véspera de jogos importantes e pressionando elenco e dirigentes. Jogadores convivem com incertezas sobre pagamentos e futuro profissional, ao mesmo tempo em que sentem o peso de manter o time competitivo em campo. Scarpa e Arana, que vêm sendo peças-chave na campanha continental, não escondem incômodo com a situação. A diretoria, por sua vez, evita detalhar prazos para normalizar os valores devidos, o que só alimenta a revolta da torcida.
No campo, a equipe tenta blindar o vestiário das turbulências, unindo-se em torno do Atlético Mineiro para buscar resultados como resposta à crise. O confronto contra o Bucaramanga não é apenas uma disputa por vaga — virou também símbolo de resistência diante do caos financeiro. Se passar de fase, o time encara o Godoy Cruz na próxima etapa, mas difícil mesmo está sendo não se perder no próprio labirinto criado pelas finanças descontroladas e pela pressão dentro e fora do clube.
Ênio Holanda
julho 26, 2025 AT 15:04Essa crise é clássica do futebol brasileiro: investimento privado vira caixa 2 e o clube vira um banco sem garantia. Rony tirando a ação? Isso é pura estratégia de sobrevivência. O cara sabe que se o time cair, ele também cai. E a diretoria? Só finge que não tá vendo o colapso.
Se o Galo passar da Sul-Americana, vão comemorar como se tivesse vencido a Champions. Mas a dívida continua lá, crescendo como um fungo em parede úmida.
Wagner Langer
julho 26, 2025 AT 17:27...E se... se tudo isso for um plano? Se a dívida não é real? Se o Rubens Menin tá usando o Atlético como um veículo de lavagem de dinheiro? E os jogadores que processam... serão os únicos que vão sair vivos desse jogo? E se o Bucaramanga for um fantasma? E se o estádio não existir de verdade?... O que vocês acham que acontece se o árbitro for o próprio sistema financeiro?
...Pense nisso... tudo está conectado... tudo...
...Ou será que só eu enxergo isso?
Aline Borges
julho 26, 2025 AT 20:48Essa diretoria é uma piada ambulante. Rubens Menin deveria ser preso por crime contra o futebol. O clube tá mais endividado que meu ex no cartão de crédito. E os jogadores? Tão jogando com fome e medo. Será que o Scarpa tá comendo arroz com feijão ou só arroz? Porque se for só arroz, ele tá mais pobre que o meu celular antigo.
Enquanto isso, o estádio tá cheio de luzes de LED e os salários tá na fila do banco. Que lindo, hein?
Cleyton Keller
julho 27, 2025 AT 13:28A tragédia do Atlético não é financeira - é existencial. O clube foi transformado em um produto de consumo, despojado de sua alma histórica. A torcida, outrora um povo, agora é um rebanho de consumidores ansiosos por vitórias como substituto de sentido. Rony retirando a ação? Um ato de resignação diante da futilidade do sistema. O futebol não é mais um esporte - é uma metáfora da decadência do capitalismo tardio.
Quem ainda acredita que um empate contra o Bucaramanga resolverá algo? Isso é apenas um ritual de purgação simbólica, sem redenção.
jhones mendes silva costa
julho 27, 2025 AT 14:48Mano, não desanima não. O time tá jogando com o coração, mesmo sem receber. É isso que faz o Galo ser diferente. A torcida tá com a gente, os jogadores estão dando o sangue. A gente sabe que o futuro tá difícil, mas a união é a chave.
Se passar da Sul-Americana, a gente vai juntos, com fé e força. Vai dar tudo certo. 💪❤️
Mara Pedroso
julho 28, 2025 AT 20:56Alguém já pensou que o Rubens Menin é só um fantoche? Que o verdadeiro dono é o banco? Que o clube tá sendo usado pra financiar um projeto de controle social? E os jogadores? São peões num jogo maior. E se o Rony não tirou a ação por vontade dele? E se foi ameaçado? E se o Bucaramanga é uma fachada pra um grupo de lobos financeiros?... Tudo isso é muito mais profundo do que parece. A torcida tá cega. E vocês? Vão continuar acreditando na farsa?
Guilherme Barbosa
julho 30, 2025 AT 19:04Se o Galo passar, é só porque o Bucaramanga é pior. Se não passar, é porque o clube tá podre até os ossos. Não tem meio-termo. A diretoria é uma gangue de ladrões com camisa de time. E os jogadores? São escravos modernos com chuteira de marca. A torcida tá gritando, mas não tá fazendo nada. Só assiste. E isso é o pior de tudo.
Quem acha que isso vai se resolver com um empate? Tá maluco.
Victor Degan
agosto 1, 2025 AT 04:42MEU DEUS, O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM O GALO?!
Eu tô aqui, de olho no jogo, com o coração na mão. Esses meninos estão jogando com o peito cheio de dor e medo, e ainda assim dão tudo. Isso é coragem. Isso é alma. A dívida? É uma bomba. Mas o time? É uma família. Não importa se o dinheiro não chega - o que importa é que eles não desistiram. Vai ser histórico, seja qual for o resultado. E se passar? Vamos fazer uma festa que vai abalar o país. 🇧🇷🔥
Fabrício Cavalcante Mota
agosto 2, 2025 AT 01:27Brasil é um lixo. Clube grande virando falência porque o povo não sabe cuidar do que é seu. Enquanto isso, o Flamengo tá comprando tudo com dinheiro do Lula. O Atlético tá na merda porque é sério. O Bucaramanga? Um time de quinta. Se perder, é vergonha nacional. Vão fazer o quê? Pedir ajuda pro governo? Não, vão ter que se virar como homem. Se não passar, é porque é fraco. Ponto.
Paula Beatriz Pereira da Rosa
agosto 2, 2025 AT 09:46É só mais um clube quebrado. Nada de novo.
Joseph Etuk
agosto 2, 2025 AT 13:24Então o time tá sem salário, mas o estádio tem Wi-Fi de 5G. Que lógica.
Dárcy Oliveira
agosto 2, 2025 AT 22:31Isso aqui é um crime. Jogadores sendo explorados, torcida sendo ignorada, e os donos fingindo que não tem nada a ver. Não é só dívida - é traição. E se o time passar? Ainda assim, não muda nada. A diretoria tem que sair. Agora. Não amanhã. AGORA. E não me venha com discurso de que "é difícil". Se é difícil, não era pra ter entrado nisso.
Leandro Eduardo Moreira Junior
agosto 3, 2025 AT 07:02Conforme as diretrizes estabelecidas pela Lei nº 9.615/98 (Lei Pelé), a gestão patrimonial de entidades esportivas deve observar princípios de transparência, responsabilidade fiscal e sustentabilidade econômica. A situação apresentada, caracterizada por endividamento superior a R$1,8 bilhão, associado à inadimplência recorrente de obrigações trabalhistas, configura violação grave dos artigos 14, 15 e 22 da referida legislação. A ausência de plano de recuperação judicial formalizado, bem como a não divulgação de demonstrações contábeis auditadas, implica em responsabilidade civil e administrativa dos gestores, sujeitando-os a sanções previstas no Código Civil e na Lei de Falências. A torcida, por sua vez, encontra-se em situação de vulnerabilidade institucional, sem acesso efetivo a mecanismos de fiscalização.
diana cunha
agosto 5, 2025 AT 01:32Eu vi o Rony sorrindo no treino. Ele tá sabendo de algo que a gente não sabe. E se ele tá negociando com outro clube? E se ele tá sendo pago pra deixar o time em paz? E se o empate contra o Bucaramanga já foi combinado? Tudo isso é muito estranho...
Luciana Silva do Prado
agosto 5, 2025 AT 17:11É curioso como o futebol se tornou o último refúgio da ilusão coletiva. Enquanto o mundo desaba, a torcida ainda acredita que um empate pode curar uma dívida bilionária. O Atlético não é um clube - é um símbolo da nossa incapacidade de lidar com a realidade. E os jogadores? São apenas atores em um drama que ninguém quer encarar. O que acontecerá após o jogo? Nada. Apenas mais um ciclo de ilusão. Ainda assim... eu torço. Porque o que mais temos, afinal, é esperança?
Maria Eduarda
agosto 6, 2025 AT 04:55o galo ta na merda mas os cara ainda ta jogando... isso da um orgulho de ver. se passar, é milagre. se nao passar, é realidade. mas pelo menos ta tentando. vamo que vamo
MARIA MORALES
agosto 8, 2025 AT 02:05Essa crise não é sobre dinheiro. É sobre poder. Quem controla o Atlético controla a narrativa. Os jogadores que processam? São os únicos que ainda têm coragem de falar. O resto? Silencio. O que a torcida chama de "resistência" é apenas sobrevivência. E quando o time passar? A diretoria vai usar isso como prova de que tudo está sob controle. Mas não está. Nada está. E ninguém vai admitir.
Lucas Yanik
agosto 8, 2025 AT 17:22Se passar, é sorte. Se não passar, é merecido. Fim.
Ênio Holanda
agosto 9, 2025 AT 06:53Esse comentário do 3016 é o que todo mundo pensa mas não diz. A gente quer acreditar que o time vai salvar a situação, mas no fundo sabemos que o futebol não resolve dívida. Só adia o colapso. O que eu quero ver é o dia que alguém da diretoria vai pra cadeia. Não é só culpa dos jogadores ou da torcida. É culpa de quem decidiu vender o clube como se fosse uma startup.