Polícia Civil investiga morte de brasileiro atropelado em Salvador após suposto assalto

25
abr
Postado por Mariana Oliveira
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Polícia Civil investiga morte de brasileiro atropelado em Salvador após suposto assalto

Atropelamento em Salvador levanta suspeitas sobre possível agressão prévia

O caso de Diogo de Souza Andrade, estudante de 35 anos, chocou a região de Salvador. Original de Acajutiba e morando recentemente na Austrália, Diogo estava de volta ao Brasil, aproveitando um período de férias para rever familiares e cuidar de questões burocráticas, como a renovação do visto. O que era para ser uma visita tranquila terminou de forma trágica no dia 16 de abril, quando ele foi atropelado em Rio Vermelho e não resistiu aos ferimentos.

Segundo relatos da Polícia Civil, Diogo havia sido visto pela última vez na noite anterior, esperando em um ponto de ônibus próximo a um centro comercial movimentado na Avenida Tancredo Neves. Desde então, ele estava desaparecido, aumentando a ansiedade de familiares e amigos. O desfecho veio apenas no dia seguinte, após um atropelamento que tirou sua vida e deixou muitas perguntas sem resposta.

A investigação inicial trata o caso como homicídio culposo, ou seja, sem intenção de matar. Porém, detalhes colhidos até agora abrem brecha para dúvidas. Uma testemunha-chave relatou que Diogo aparentava estar machucado antes mesmo do atropelamento – com escoriações nas pernas, joelhos e um ferimento na cabeça. Ele teria demonstrado comportamento defensivo na chegada dos socorristas, sugerindo ter sido vítima de agressão momentos antes do acidente.

Família pede esclarecimentos e polícia busca por informações fundamentais

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O choque e a indignação cresceram ao redor da notícia, especialmente em Acajutiba, onde Diogo era bastante conhecido por ser filho da diretora Ana Lúcia Andrade, chamada carinhosamente de Professora Aninha. A família, que se mobilizou rapidamente, tem feito apelos públicos para que mais pessoas tragam informações ou quaisquer imagens que ajudem na elucidação do episódio.

As autoridades vasculham câmeras de segurança da área dos últimos locais onde Diogo foi visto e estão colhendo depoimentos de quem presenciou a cena, incluindo equipes do Samu e possíveis transeuntes. Um dos principais pontos em aberto é descobrir o que de fato aconteceu no período entre o desaparecimento e o atropelamento. Testemunhas também não sabem explicar o paradeiro dos pertences de Diogo, reforçando a desconfiança de roubo ou violência prévia.

  • A identidade e a conduta do motorista envolvido ainda são mistérios: não se sabe se prestou socorro ou abandonou o local.
  • A hipótese de que Diogo tenha sido assaltado antes do atropelamento ganha força diante dos ferimentos observados – pouco comuns em acidentes automobilísticos desse tipo.
  • O envolvimento emocional da comunidade de Acajutiba impressiona: manifestações, pedidos de justiça e homenagens, tanto presenciais quanto nas redes sociais, mostram a mobilização local.

O corpo de Diogo foi sepultado no dia 20 de abril, no cemitério Bosque da Saudade, com grande presença de parentes e amigos que buscam respostas. Para a polícia e para quem conviveu com ele, as perguntas continuam: o que aconteceu naquela noite em Salvador? E quem pode ajudar nas investigações?

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