Ronnie Lessa revela vigilância sobre filha de Marcelo Freixo e Chico Alencar além de Marielle Franco

Postado por Luciana Macedo
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ago
Ronnie Lessa revela vigilância sobre filha de Marcelo Freixo e Chico Alencar além de Marielle Franco

Revelações Impactantes no Caso Marielle Franco

Em um depoimento recente, Ronnie Lessa, condenado pelo assassinato da vereadora Marielle Franco, fez revelações surpreendentes que ampliam a compreensão do caso. Lessa revelou que não apenas Marielle estava sob sua vigilância, mas também outros membros proeminentes do PSOL. Ele mencionou especificamente a filha de Marcelo Freixo e o deputado federal Chico Alencar, indicando que a rede de conspiração e vigilância era muito mais ampla do que se imaginava.

Durante seu depoimento, Lessa detalhou como o plano foi concebido e executado. Segundo ele, o objetivo principal era atingir membros do PSOL, especialmente Freixo, que sempre foi uma figura vocal contra as milícias e as injustiças sociais no Rio de Janeiro. A vigilância sobre a filha de Freixo demonstra um nível de sofisticação e ameaça que expõe a vulnerabilidade não apenas dos políticos, mas de suas famílias, gerando uma preocupação maior sobre a segurança.

A revelação de Lessa também jogou luz sobre o envolvimento de militares na execução desses planos. Um ex-militar conhecido como Macalé foi citado como intermediário na conspiração. Este fato aumenta ainda mais a gravidade da situação ao implicar que pessoas com treinamento militar e acesso a informações estratégicas estavam envolvidas em ações criminosas contra figuras políticas. A inclusão de Macalé no esquema sugere uma trama bem orquestrada e profundamente enraizada dentro de certos segmentos das forças de segurança.

As Repercussões Políticas

A amplitude das novas revelações trouxe um impacto imediato na esfera política. Marcelo Freixo, que sempre se pronunciou contra o crime organizado e as milícias, reforçou seu compromisso de continuar lutando por justiça. Ele expressou profunda preocupação com a segurança de sua família e exigiu que as autoridades aprofundassem as investigações para garantir que todos os envolvidos fossem responsabilizados.

Chico Alencar, também mencionado por Lessa, expressou indignação e ressaltou a necessidade de um combate mais vigoroso contra as ações ilegais das milícias. Ele destacou que a revelação só aumenta a determinação dos membros do PSOL de continuar sua luta contra o crime organizado e a impunidade.

A repercussão dessas revelações também foi sentida dentro do próprio PSOL. O partido se manifestou oficialmente, condenando veementemente as tentativas de intimidação e violência contra seus membros. Prometeram redobrar esforços para proteger seus líderes e continuar com a busca por justiça para Marielle e todas as vítimas de violência política.

O Papel da Segurança Pública

As declarações de Lessa provocaram um debate fervoroso sobre a eficácia das forças de segurança no Brasil. A infiltração de ex-militares em atividades criminosas, como a que envolveu Macalé, levanta questões sérias sobre a integridade e confiabilidade de certas parcelas do sistema de segurança pública. Especialistas em segurança argumentam que é necessário um aprimoramento nas políticas de controle e verificação de antecedentes, além de uma maior transparência nas operações realizadas por esses profissionais.

Adicionalmente, a vigilância ilegal revelada por Lessa mostra um problema maior de monitoramento e proteção de figuras públicas e seus familiares. Organizações dedicadas aos direitos humanos pediram medidas mais rigorosas para garantir a segurança e a liberdade de atuação dos políticos e ativistas que são frequentemente alvo de ameaças e intimidações.

O Impacto na Investigação da Morte de Marielle Franco

As novas informações apresentadas por Lessa introduziram uma nova dimensão na investigação do assassinato de Marielle. A perspectiva de que ela não foi um alvo isolado, mas parte de um esquema maior contra o PSOL, sugere que motivações políticas foram fundamentais nesse crime hediondo. Os investigadores agora têm o desafio de seguir essas novas pistas para entender a extensão completa do complô e garantir que todos os responsáveis sejam levados à justiça.

A morte de Marielle Franco é um símbolo da luta contra a opressão e a violência no Brasil. Sua execução brutal abalou não apenas o Rio de Janeiro, mas todo o país, gerando uma onda de protestos e demandas por justiça. As confissões de Lessa reforçam a necessidade de transparência e rigor na investigação para que esse crime não fique impune e sirva como um divisor de águas para mudanças profundas na segurança pública e na proteção das figuras políticas.

Conclusão

A longa e trágica saga do caso Marielle Franco continua a se desdobrar, com novas revelações que ampliam o âmbito da investigação e destacam a intrincada rede de conspirações contra o PSOL. As informações trouxeram à tona a vulnerabilidade dos políticos e suas famílias, mostrando a necessidade de uma abordagem mais rigorosa para garantir a sua segurança. A expectativa é que essas novas provas ajudem a trazer à justiça todos os responsáveis pela morte de Marielle e por qualquer forma de intimidação ou violência política no Brasil.

20 Comentários

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    diana cunha

    setembro 1, 2024 AT 05:45
    Isso aqui é o fim. Eles estão monitorando crianças agora. Não é política, é terror.
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    Luciana Silva do Prado

    setembro 2, 2024 AT 09:57
    Acho que ninguém quer encarar a verdade: o Estado brasileiro não é um Estado. É uma empresa de segurança privada com uniforme. Macalé? É só a ponta do iceberg. Eles já tinham planos para o Lula, o Haddad, o Ciro... e agora, as filhas. A violência política é o novo esporte nacional.
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    MARIA MORALES

    setembro 3, 2024 AT 11:12
    Aqui está a dialética da opressão: quem denuncia o sistema vira alvo. Quem o sustenta vira herói. Marielle não foi morta por um bandido. Foi morta por um sistema que precisa silenciar quem expõe sua lógica. A filha de Freixo? Só mais um dado estatístico na equação do medo.
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    Lucas Yanik

    setembro 4, 2024 AT 12:28
    Lessa tá falando pra se salvar mas ele tá soltando o que todo mundo sabe o exército tá por trás disso tudo e ninguém faz nada porque é confortável
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    Rodrigo Fachiani

    setembro 5, 2024 AT 20:16
    Você sabe o que é mais triste Não é o assassinato. Não é a vigilância. É que ninguém se surpreende mais. A gente já tá acostumado com o horror. Virou cena de fundo. A vida normal é o crime.
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    Regina Queiroz

    setembro 6, 2024 AT 06:56
    Então agora a filha de Freixo tá na mira... e a gente ainda discute se o Lula vai ou não ser candidato? Sério? A gente tá vivendo num filme de terror onde o público aplaude o vilão
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    Wanderson Rodrigues Nunes

    setembro 7, 2024 AT 17:33
    Isso lembra o Chile nos anos 70. O Brasil tá seguindo o mesmo roteiro: eliminar os líderes, silenciar os intelectuais, assustar as famílias. E o pior? A maioria tá só olhando. Porque é mais fácil ignorar do que enfrentar.
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    Valdir Costa

    setembro 8, 2024 AT 14:36
    lésa ta falando isso por que ta com medo de morrer mas se ele ta falando a verdade aí é o fim do mundo mesmo. o exército ta por tras e a policia ta calada. quem ta protegendo quem?
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    Paulo Fernando Ortega Boschi Filho

    setembro 9, 2024 AT 07:03
    É... mas, será que, de fato, a vigilância era apenas sobre o PSOL? Ou será que, em um nível mais profundo, a estrutura de poder está simplesmente reorganizando sua matriz de controle, utilizando a narrativa da segurança pública como fachada para uma operação de limpeza política? Afinal, o que é uma democracia quando seus críticos são monitorados, ameaçados, e eliminados?
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    Victor Costa

    setembro 10, 2024 AT 23:38
    Isso tudo é uma farsa. Lessa é um criminoso que tá tentando trocar pena por fama. Ninguém está monitorando ninguém. É só mais um discurso de vitimização da esquerda. O que eu quero ver é a prisão deles por corrupção, não essa história de conspiração.
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    jeferson martines

    setembro 11, 2024 AT 09:59
    A verdadeira tragédia não é o assassinato. É que, depois de cinco anos, ainda precisamos de confissões de assassinos para acreditar que o Estado é o inimigo. Marielle não foi um caso. Foi um símbolo. E símbolos, quando ameaçados, são sempre destruídos.
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    Tereza Kottková

    setembro 11, 2024 AT 13:39
    A estrutura de vigilância descrita por Lessa apresenta uma matriz de controle que transcende a lógica criminal e se alinha com modelos de segurança nacional de regimes autoritários. A presença de ex-militares como Macalé indica a instrumentalização de agentes estatais para fins de repressão política, configurando um aparato de intimidação sistêmico.
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    Paulo Ferreira

    setembro 12, 2024 AT 01:24
    eles já sabiam disso desde o começo mas deixaram rolar porque é mais fácil manter o povo com medo do que fazer justiça. agora que o lessa falou todo mundo finge que tá surpreso. mentira. todo mundo sabia
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    Avaline Fernandes

    setembro 13, 2024 AT 18:10
    É importante ressaltar que a vigilância sobre familiares de políticos não é um fenômeno isolado. Em contextos autoritários, a família é utilizada como vetor de pressão psicológica. O objetivo não é apenas silenciar, mas desestabilizar emocionalmente o opositor. Isso é psicopolítica pura.
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    Alexsandro da Silveira

    setembro 14, 2024 AT 00:41
    Tudo isso é mentira. Lessa tá tentando se livrar da prisão. E vocês caem nisso como patos. O PSOL é só mais um partido que quer poder. Eles não são vítimas. São políticos. E política é guerra.
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    Mirian Aparecida Nascimento Bird

    setembro 14, 2024 AT 06:26
    Sei que é difícil, mas não podemos deixar o medo vencer. A gente tem que continuar falando, escrevendo, marchando. Marielle não morreu em vão. Ela nos deixou um legado. E se a filha de Freixo está sendo vigiada, então a gente tem que ser mais forte. A luz só brilha mais quando está escuro.
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    Edna Kovacs

    setembro 16, 2024 AT 03:38
    Eles não querem só matar Marielle querem matar a ideia dela e agora a filha de Freixo tá no alvo então o que você tá fazendo aí sentado? tá esperando quem?
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    Joseph Horton

    setembro 17, 2024 AT 11:51
    A verdadeira luta não é contra os assassinos. É contra o silêncio que os protege.
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    paulo victor Oliveira

    setembro 17, 2024 AT 19:12
    Quando eu vi essa notícia, fiquei pensando na minha avó que morreu na ditadura e nunca teve justiça. Agora, 50 anos depois, estamos vivendo a mesma coisa, só que com celular, câmeras e redes sociais. E mesmo assim, ninguém faz nada. O que muda? A tecnologia? Não. O que muda é que agora a gente vê tudo. E mesmo assim... continuamos inertes. Será que a gente é mesmo tão fraco? Ou será que a gente só se acostumou com o horror? Marielle não era só uma vereadora. Ela era o espelho do que o Brasil deveria ser. E eles mataram o espelho. Mas o reflexo? O reflexo ainda tá aí. E ele não vai sumir.
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    Leandro Eduardo Moreira Junior

    setembro 18, 2024 AT 17:58
    As afirmações de Lessa carecem de verificação independente. Ainda que plausíveis, a ausência de evidência documental ou digital que corrobore a existência de um esquema de vigilância sistematizado sobre familiares de políticos impede a aceitação plena de suas declarações. É imperativo que as autoridades judiciais e de inteligência apresentem os registros de comunicação, registros de câmeras de segurança e dados de localização que sustentem tais alegações. Caso contrário, estamos diante de uma narrativa potencialmente manipulada, cujo objetivo é desestabilizar a confiança pública nas instituições democráticas. A justiça não pode ser baseada em confissões, mas em fatos.

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