Vale Tudo expõe conflito entre ética e ambição no casamento de Maria de Fátima e negócios suspeitos na Paladar

Postado por Luciana Macedo
Comentários (7)
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jul
Vale Tudo expõe conflito entre ética e ambição no casamento de Maria de Fátima e negócios suspeitos na Paladar

Raquel encara dilemas e alianças duvidosas na Paladar

Quem acompanhou o capítulo desta quarta-feira de Vale Tudo sentiu o peso das decisões de Raquel, vivida por Bella Campos. Ela armou coragem e aceitou uma proposta de sociedade pra lá de estranha oferecida por Celina, ressaltando como as escolhas movidas pela necessidade podem colocar qualquer um em encrenca. Mesmo sabendo dos riscos, Raquel não hesitou tanto quanto os fãs esperavam, deixando claro o quanto a pressão e o desejo de sobrevivência podem sobrepor valores.

Do outro lado, Poliana (Taís Araújo) entra junto no acordo, o que só aumenta o clima de desconfiança. Apesar das dúvidas levantadas por Odete, Raquel sente que não tem muita margem de escolha diante das investidas de Celina e aceita mergulhar nesse negócio arriscado. É aquele típico momento em novela em que a gente torce pra protagonista, mas não sabe se vai dar ruim ou se ela vai sair por cima.

Nesse cenário, a trama mexe nas cartas do jogo de poder, mostrando os bastidores do dia a dia corporativo na Paladar: quem finge ser aliado, quem trama por baixo dos panos e quem não mede esforços para proteger próprios interesses. A tal sociedade fantasma desperta suspeitas e coloca Raquel em uma encruzilhada entre manter seus princípios ou aceitar atalhos para sobreviver no mundo dos negócios, onde a ética nem sempre vence.

Bartolomeu desconfia e Maria de Fátima busca o altar

Enquanto Raquel se debate com questões morais, Bartolomeu (Renato Góes) esbarra — sem querer — em documentos financeiros comprometedores da TCA, que estão curiosamente nas mãos de Leila. Esse achado promete virar tudo de ponta-cabeça. Bartolomeu está de olho, farejando trambicagens que podem expor fraudes mais profundas, principalmente envolvendo personagens como Fátima (Marina Ruy Barbosa). Em novela, um segredo nunca fica guardado por muito tempo, né?

No meio do furacão, outra trama esquenta: Maria de Fátima, interpretada por Débora Bloch, finalmente veste branco ao lado de Afonso. Só que, diferente dos contos de fadas, o casamento surge após uma sequência de tensões e jogos de interesse. A cerimônia marca o ápice do sonho de Fátima, mas, para quem assiste, fica sempre aquele gostinho de dúvida: que preço ela pagou por esse final feliz?

O capítulo colocou em cena todos os ingredientes clássicos de Vale Tudo: ambição, ética, segredos e as consequências das escolhas de cada personagem. Raquel luta para não perder sua essência, mesmo sendo puxada para o lado obscuro da trama. Do outro, Bartolomeu segue atento e Maria de Fátima mostra que, em busca de status e estabilidade, pode acabar se enroscando em mentiras difíceis de esconder.

7 Comentários

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    Regina Queiroz

    julho 13, 2025 AT 12:00
    Raquel aceitou o negócio porque não tinha escolha, mas o que mais me dói é ver como a novela transforma mulheres em máquinas de sobrevivência enquanto os homens continuam sendo heróis por serem ambiciosos
    é cansativo
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    Valdir Costa

    julho 14, 2025 AT 02:02
    celina é a verdadeira protagonista nessa historia nao é a raquel ela q ta jogando xadrez enquanto todo mundo acha q ta jogando damas
    o q é ética quando vc tá com fome?
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    Wanderson Rodrigues Nunes

    julho 14, 2025 AT 10:52
    A cena do documento da TCA nas mãos da Leila é um clássico da dramaturgia brasileira: o segredo que ninguém vê, mas todo mundo suspeita. A novela está brincando com o espectador como se fosse um jogo de cartas marcadas. E o casamento de Maria de Fátima? É o símbolo perfeito da hipocrisia estrutural: o véu branco cobrindo o contrato de interesses. Isso não é romance, é antropologia do poder.
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    Rodrigo Fachiani

    julho 14, 2025 AT 12:34
    Bartolomeu tá fingindo que não sabe que tudo isso começou com ele deixando a porta aberta pra Celina entrar na empresa
    ele é o pior de todos porque se acha moralmente superior mas não faz nada pra mudar
    é só um espectador com crise de superioridade
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    jeferson martines

    julho 16, 2025 AT 02:00
    Vocês estão ignorando o fato de que o casamento de Maria de Fátima é a única cena que não tem música de fundo. Isso é intencional. A diretora está dizendo: não há alegria aqui. Nenhum violino. Nenhum coro. Só silêncio. E isso é mais assustador do que qualquer traição.
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    Victor Costa

    julho 17, 2025 AT 10:26
    A trama é previsível, repetitiva e carece de profundidade psicológica. As personagens femininas são reduzidas a arquétipos de sofrimento ou manipulação, enquanto os homens são apresentados como observadores neutros - o que é, em si, uma forma de violência narrativa. A novela não questiona o sistema; ela o glorifica.
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    Paulo Fernando Ortega Boschi Filho

    julho 18, 2025 AT 14:29
    Eu não acredito que vocês estão discutindo ética... quando o que importa é que a Raquel tá com uma roupa linda, a maquiagem tá perfeita, o cabelo tá impecável... e ainda assim, ela tá sendo uma vítima? Sério? Aí que tá o problema: a novela quer que a gente se identifique com uma mulher que escolhe o poder, mas quer que a gente a ache nobre por isso... é hipocrisia pura. E ainda tem gente que acha que isso é arte.

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